Abstração do Saber

Atuar numa escola quilombola, dentro de um quilombo exige do educador ou educadora muito mais que o saber sistematizado escolarizado. Urge a relação intrínseca do saber sistematizado no dia a dia de cada educando com o saber científico dos educadores adquirido nos bancos universitários. Excluir o sabor do mundo real do exercício diário da aquisição do saber é o mesmo que cozer um vatapá sem dendê. Come-se, mas não é saboreado e registrado para ser utilizado outrora. Penso que esta interligação não é um elemento intransponível, evidente que para transpor há necessidade de enxergar sua presença e se colocar como um meio facilitador. Então fica a proposta: Quer ser o educador, ou um educador que passou no quilombo do Barro Preto?