quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Avaliação




Aprender deixou de ser um ato mecânico e repetitivo, passando a ser um processo ativo onde o aluno é sujeito de sua própria aprendizagem. Portanto, é necessária uma reflexão teórica sobre as respostas dos alunos, considerando-se que cada caso é um caso. Nesta perspectiva cada tarefa significa um estágio da evolução do aluno no seu desenvolvimento, como elemento essencial e diagnóstico para ações posteriores. O acompanhamento das tarefas exige registro sério e significativo, que não se reduz a números de acertos ou erros, remetendo a amplos conceitos.
Todos os instrumentos de avaliação são eficientes quando usados criteriosamente, e de acordo com os objetivos previstos, assim, o uso de técnicas diversas e instrumentos variados, conjuntamente com uma maior amostragem contribuirá para uma perfeita avaliação.
A avaliação inclui, antes de tudo, um julgamento a respeito do significado do resultado. Esse julgamento é feito a partir de algum critério, expectativa ou padrão de desempenho estabelecido. O julgamento deve levar a um diagnóstico sobre os problemas apontados pelo resultado e também a uma ação corretiva. Para que isso ocorra, os instrumentos devem ser muito bem elaborados, de forma que professores e alunos possam compreender os problemas de desempenho a partir das respostas dadas nas avaliações. Na prática trata-se de o professor estabelecer objetivo e expectativas de desempenho a partir do limite superior de possibilidades reais de desenvolvimento escolar dos alunos.
A avaliação por ser processo contínuo, acompanha todo o processo de aprendizagem e não só o momento da ação avaliativa. É instrumento didático-pedagógico utilizado para reflexão da prática dos professores e alunos, num processo contínuo e dinâmico visando à correção das possíveis distorções e ao encaminhamento para a consecução dos objetivos previstos.
A avaliação que se propõe é mediadora, formativa e somativa, pautada na ação-reflexão-ação dos envolvidos no processo educacional. Mas, a avaliação não deve ser um meio para ser utilizado no final do processo, mas sim ser executada durante todo o percurso para fomentar a decisão para se atingir os objetivos por parte do aluno e do professor. A avaliação deve ser a celebração da colheita e não um instrumento de exclusão.
Diante desse contexto, a função da escola é preparar os alunos para exercerem criticamente seu papel de cidadão e, através da aquisição de novos conhecimentos, transformarem a realidade em que vivem, se necessário for. Entretanto, o que se percebe são alunos passivos diante dos problemas e sem motivação para os estudos, além de alguns professores preocupados apenas em cumprir cronogramas e repassar conteúdos, o que acarreta num distanciamento entre a teoria e a prática, com conseqüências muito graves nos resultados da avaliação escolar.

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