Evidenciamos uma educação sem o
corporativismo docente. A promoção dos saberes do aluno e da aluna é a meta da
escola. Existimos enquanto instituição pública para servir ao público com toda
dignidade que qualquer ser humano precisa. A relação, ainda, não é horizontal.
Para cada servidor cumprir seu papel há necessidade de uma meta estabelecida
por um segmento que não seja o seu. Em nossas avaliações não imprimimos um
desejo de qualidade total, tendo o bem estar do outro tão importante quanto. O
nosso. Com isso não queremos moldar, formar, as pessoas pertencentes a um
grupo. Realizamos uma tentativa de autoavaliação coletiva. A ideia de levar uma
educação de qualidade para todas as classes, até o momento, não faz parte da
nossa prática. Fomos acostumados a enxergar e aceitar a burguesia com suas
conquistas e as classes populares com as sobras, a desvalorização cultural.
Não há uma política de relação bem
definida entre os autores da escola Milton Santos. Existe uma meta bem
definida: educação de qualidade; informações formais dando funcionabilidade as
saberes informais dentro da cultura formal.
É complicado desconstruir ideais
incutidos desde o primeiro processo educacional realizado pelos jesuítas,
fortalecido pela ditadura militar, e disseminado pelo capitalismo
selvagem.
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