domingo, 12 de agosto de 2012

Ângela, como são as relações estabelecidas entre o corpo docente, discente e funcionários da escola de uma forma geral?



Evidenciamos uma educação sem o corporativismo docente. A promoção dos saberes do aluno e da aluna é a meta da escola. Existimos enquanto instituição pública para servir ao público com toda dignidade que qualquer ser humano precisa. A relação, ainda, não é horizontal. Para cada servidor cumprir seu papel há necessidade de uma meta estabelecida por um segmento que não seja o seu. Em nossas avaliações não imprimimos um desejo de qualidade total, tendo o bem estar do outro tão importante quanto. O nosso. Com isso não queremos moldar, formar, as pessoas pertencentes a um grupo. Realizamos uma tentativa de autoavaliação coletiva. A ideia de levar uma educação de qualidade para todas as classes, até o momento, não faz parte da nossa prática. Fomos acostumados a enxergar e aceitar a burguesia com suas conquistas e as classes populares com as sobras, a desvalorização cultural.
Não há uma política de relação bem definida entre os autores da escola Milton Santos. Existe uma meta bem definida: educação de qualidade; informações formais dando funcionabilidade as saberes informais dentro da cultura formal.
É complicado desconstruir ideais incutidos desde o primeiro processo educacional realizado pelos jesuítas, fortalecido pela ditadura militar, e disseminado pelo capitalismo selvagem.  

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