A
escola deve primar pela emancipação do cidadão e da cidadã em sua totalidade. O
educador pode dar a ênfase necessária para tal. Para alcançar o saber de uma
forma sistematizada e com presença marcante no cotidiano devemos ser
fomentadores de diversidades de caminhos.
Eu vejo a cultura escolar, hoje, como um
espaço para desenvolvermos habilidades humanas, contextualizamos o momento
histórico no qual vivemos e os vividos por outras gerações e, assim,
planejarmos um cotidiano escolar mais empático.
Estamos num momento de busca, não dar par ter a escola como instrumento
de reprodução, e o currículo oculto é uma ferramenta para escola de comunidade
como a nossa. Buscamos dentro da comunidade um elemento problemático e a partir
desse desenvolvemos os saberes historicamente sistematizados, e que precisamos
ser partilhados com todas as classes afinal estudar nada mais é do que conhecer
os feitos do homem no seu meio e desenvolver habilidades para ser um realizador
de feitos históricos.
O
docente educador precisa ter conhecimento dos estilos de aprendizagem da
escola. Cada educando tem seu sistema racional organizado conforme suas
vivências, sua cultura. Assim, o estilo de aprender e apreender são muito
individuais. Podemos ter ciências dos saberes por diversos caminhos. Não existe
uma única forma de divulgar o conhecimento. Despertamos o interesse pela
indagação, pelo querer ir além com o texto corporal, as expressões faciais, a
consciência de que no momento do aprendizado do outro também estamos aprendendo
e vice versa.
As
línguas, formal e informal, precisam ser valorizadas no espaço escolar e
contextualizadas na vida dos usuários. Não entraremos no mérito do certo e ou
errado, mas do momento adequado para cada variação. Os dialetos da escola são
as formas mais espontâneas de ser jovem, de participar da vida em nichos, de
evidenciar a cultura do seu grupo, evidenciar os saberes de pessoas com perspectivas
parecidas. Se fazer visível dentro de uma organização social é uma condição
humana e a escola não pode deixar de valorizar essas identidades.
As estratégias de ensino utilizadas pelos professores facilitam e influencia
a aprendizagem dos alunos e que os estilos de aprendizagem podem interferir na
definição das estratégias de cada professor, tornando aula prazerosa e
principalmente, o ambiente escolar um local de metas alcançáveis. Identificar
os diferentes tipos de aprendizagem é um dos caminhos viáveis para disseminar
as culturas e saberes.
A comunidade estar presente na escola, no processo de formação é a
matriz da qualificação da educação. Quando chegarmos a esse patamar poderemos
ter a certeza que a efetivação política, pedagógica aconteceu. O Projeto
escolar foi enraizado nas classes populares.
Oxalá, começarmos a praticar os
discursos proferidos e ter a responsabilidade de lidar com os saberes como um
profissional da educação.
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