sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Aspectos sociais, econômicos, culturais e geográficos



A Comunidade do Barro Preto, onde esta localizada a escola, foi reconhecida como Remanescente Quilombola pela Fundação Palmares em 13/03/2007, PUBLICAÇÃO DIARIO OFICIAL DA UNIÃO. A comunidade conta com saneamento básico em 90% das casas residenciais e rede elétrica, com uma renda per capita de menos de um salário mínimo. 1.600 casas, totalizando 5.000 moradores. Possui 8 ruas, sendo elas, Rua Dom Climério de Andrade, Rua da Linha, Rua Duque de Caxias, Rua Caramuru, Rua São Jorge, Rua São Tomé, Rua Americano da Costa e Rua Prudente de Moraes, destas algumas já são calçadas outras apenas em parte, tem também 5 travessas, são elas: 1ª a 5ª travessa Duque de Caxias, 1ª e 3ª travessas da Rua da Linha, travessa São Jorge, 1ª e 2ª travessas Dom Climério e ainda a Avenida Nazaré. Há 3 praças, Praça Duque de Caxias, Praça Irmã Sara e Praça Nazaré.  Nesta comunidade fazem-se presentes organizações religiosas como CEBs, Comunidade Nazaré de Maria de Nazaré, Comunidade Senhor do Bonfim, Comunidade Padre Molina – Santa Clara, 1ª Igreja Batista, Assembléia de Deus e Igreja Pentecostal Casa de Oração. Conta com grupos de Jovens JUFRA e JUDAC. Apresenta como Líderes comunitários a Senhora Maria das Graças de Jesus com trabalho voluntário e Sandro como Presidente da Associação de Moradores.
O Barro Preto sofre com todos os estereótipos e preconceitos construídos ao longo dos anos e sustentados pelas mídias. Os moradores são socialmente marginalizados. Não estão nos moldes “sociais” aceitáveis. A falta de fontes simbólicas positivas do povo negro contribui para uma baixa auto-estima que traz várias conseqüências: pouca higiene pessoal; desvalorização do seu meio ambiente; indicies elevados de violência; agressão contra a mulher; pedofilia; prostituição; tráfico de drogas e consequentemente manutenção dos estigmas sociais.
 Mesmo com todos os aspectos negativos apresentados acima, a comunidade conta além da associação organizada de moradores com o funcionamento do CRAS (Centro de Referência à Assistência Social) e o PETI (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil) e de um PSF (Posto da Saúde da Família) “Odorico Mota”. Vale salientar, entretanto, que estes órgãos não estão com um trabalho direcionado para a população afro-brasileira.
Esta comunidade para a sua formação acadêmica conta com duas Escolas Municipais (Padre Molina e Gercinio Coelho); uma Privada (Super Passos; e do Colégio Estadual Doutor Milton Santos, único a oferecer o ensino médio.
Com relação ao comércio é um bairro servido de Mercearias, Supermercados, Panificadoras, Casas de Material de Construção, Fábrica de Roupas, Loja de Confecção, Ferro Velho, reciclagem, Lan House e Sapataria. Os moradores têm como vínculos empregatícios a Ramarim, o comércio (comerciários), casa de famílias, construção civil, 40% são carroceiros e prestadores de serviço temporários. 

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