“Se ignorância é o problema social mais
devastador, seu enfrentamento não se dará, sobretudo pelo acesso a benefícios,
mas pela capacidade individual e, sobretudo coletiva de fazer e fazer-se
oportunidade, ou de se emancipar” (DEMO, 2000, p.23).
Para
se adquirir a emancipação é necessário dominar determinados mecanismos que
estão presentes no processo de transmissão e assimilação da aprendizagem que
diz respeito ao conhecimento elaborado e não ao conhecimento espontâneo. Ou
seja, a aprendizagem escolar trabalha com a aquisição das bases do conhecimento
científico. Assim, o conhecimento pode ser definido como “o resultado do
trabalho humano no processo histórico de transformação do mundo e da sociedade,
através da reflexão sobre esse processo” (GASPARIM, 2003, p.4).
Isso
remete à escola uma nova proposta pedagógica de reonstrução-construção-reconstrução
do conhecimento a partir de uma nova forma do professor estudar, e preparar os
conteúdos, fazendo a seguinte seqüência didática: partir da prática, teorizar
sobre ela e voltar à prática para transformá-la ou aperfeiçoá-la. Isso
possibilitará passar do senso comum como única explicação da realidade, para os
conceitos científicos que possibilitarão uma compreensão mais contextualizada
da totalidade social.
Diante
deste fato podemos definir, então, o conhecimento como sendo a apropriação do
manejo crítico e inventivo da cultura produzida historicamente pelos homens.
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