SOCIAIS
– empobrecimento da maior parte da população expresso na miséria; déficit de
saneamento básico; falta de segurança pública; condições precárias de saúde
física e mental; descaso com a educação; precariedade das condições de trabalho
expressa em elevadas taxas de desemprego, baixos níveis salariais e carência de
mão de obra qualificada. Notoriamente, a exclusão social cresce a cada dia,
marcada pela má distribuição de renda, pela
desigualdade
social que repercute em desemprego, violência, uso de drogas e prostituição.
POLÍTICOS:
concentração de poder político sustentado na força econômica; perdas de
direitos sociais adquiridos; ruptura com preceitos éticos expressa em
corrupção, má administração pública e esquecimento político
ECONÔMICOS:
constituição de blocos de poder que determinam as relações econômicas baseadas
na maximização dos lucros; concentração do conhecimento (ciência e tecnologia)
nas mãos de grandes grupos econômicos, imposição de princípios ditados pelas empresas;
sobreposição de valores pautados na competitividade e no empreendedorismo a
valores de solidariedade e coletividade.
CULTURAIS:
imposição de valores de determinados grupos sociais; consumismo; banalização do
sexo e da violência devido ao uso de novas tecnologias de informação e de
comunicação; xenofobia; submissão à velocidade das transformações materiais em
detrimento do tempo de contemplação; preconceitos às minorias.
RELIGIOSOS:
utilização da religião para fins econômicos e políticos, gerando conflitos
entre familiares.
AMBIENTAIS:
vivemos outros problemas de dimensão planetária relacionados às questões
ambientais, tais como a poluição e o consumo irresponsável de recursos naturais
como a água e a energia, acumulo do lixo em espaços públicos, depedração de
patrimônio público, falta do sentimento de pertencer a um lugar por direito,
destruição da camada de ozônio, são, certamente, respostas às posturas
inadequadas do ser humano no que se refere ao uso de matéria prima proveniente
da natureza, ao saneamento e à saúde.
No que diz respeito à educação, faltam investimentos.
Enquanto crescem, por exemplo, as ofertas de educação à distância e as vagas
nos estabelecimentos privados, são precárias as condições das escolas públicas.
No Ensino Médio diurno, atingimos uma minoria da população jovem. Temos um
índice de escolarização que não ultrapassa os 25%. São inúmeros os problemas
relacionados à educação: um número expressivo de jovens fora da escola, pois
têm que parar de estudar para trabalhar; falta de verbas para a educação;falta
de utilização correta dos materiais didáticos; instalações precárias; falta de
perspectiva para formação de alguns docentes, entre outros, interferindo na
qualidade de ensino.
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