Podemos
dizer que o ensino-aprendizagem é a prática de proporcionar tanto ao professor
quanto ao aluno a possibilidade de buscar o conhecimento teórico numa perspectiva
de reflexão sobre o fazer prático do cotidiano.
A
linha de pensamento do que ensinar e como ensinar deve seguir um planejamento
prévio, primando à experiência de vida do aluno e do professor, que se bem
aproveitado, contribui para o enriquecimento do conhecimento e cria um clima de
predisposição favorável à aprendizagem.
Para
Paulo Freire
“o ensino deve sempre respeitar os diferentes
níveis de conhecimento que o aluno traz consigo a escola. Tais conhecimentos
exprimem o que poderíamos chamar de a identidade cultural do aluno – ligada,
evidentemente, ao conceito sociológico de classe. O educador deve considerar
essa “leitura de mundo” inicial que o aluno traz consigo, ou melhor, em si. Ele
forjou-a no contexto do seu lar, de seu bairro, de sua cidade, marcando-a
fortemente com sua origem” (FREIRE & CAMPOS, 1991, p.51).
Seguindo
esse raciocínio a aprendizagem do aluno vai além das regras estabelecidas, mas
também de todo o conjunto de idéias e fatos que constituem sua vida e colaboram
para a formação de atitudes e fixação de regras que devem guiá-lo para seu
aperfeiçoamento durante sua trajetória de vida na sociedade. A partir de esse
entendimento um novo pensar e agir pedagógico surgirá.
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